Manuel Feijão nasceu em Vilaverde, em 13 de agosto de 1963, curiosamente no mesmo dia em que nascia Édouard Michelin. É que se Edouard seria o herdeiro do império de pneus Michelin, Manuel prolongaria também uma longa tradição de homens com pneus na família Feijão.

Depois de um percurso académico normal, Manuel Feijão resolveu partir para Braga para cursar direito na Universidade do Minho. Os seus planos sofreram, porém, uma reviravolta devido a dois fatores: descobriu que tinha mesmo de ler livros e conheceu Neide Margarette, bailarina exótica na então afamada discoteca Enguia Biba.

A descoberta dos prazeres da carne levou-o a decidir enveredar pela carreira profissional de gigolo, vontade que aumentou depois de comprar uma cautela premiada da Lotaria do Natal, o que lhe permitiu trocar o seu 2CV por um Mercedes e descobrir que o banco de trás pode ser um mundo. No entanto, assim que os seus pais descobriram que havia desistido do curso, cortaram com a mesada que enviavam, o que obrigou Manuel Feijão a dedicar-se à única profissão onde podia conciliar preguiça com mulheres: jornalista desportivo.

Em 1985 começou a fazer relatos de futebol na rádio local Voz de Amares FM, tendo lançado então uma campanha a favor da criação de cheerleaders pelos clubes de futebol.

Apenas dois anos mais tarde, entrou para os quadros da RDP – Radiodifusão de Panoias, onde acabou por chegar a responsável pela RDP/Portela das Cabras e, em 1995, a diretor de informação.

Paralelamente, trabalhou também para a estação de televisão local PriscosTV, onde seria um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento de uma nova geração de jornalistas, ao acolher, em pouco mais de três anos, 1284 estagiárias.

Entre 2000 e 2006 foi assessor de imprensa de Luiz Felipe Scolari na Seleção portuguesa, tendo ainda, esporadicamente, feito de sósia do selecionador – colando um bigode falso – sempre que os jornalistas queriam fazer perguntas sobre o Vítor Baía ou o Quaresma. No mesmo período, editou várias biografias de jogadores: “Kenedy: Que Droga De Sorte!”, “Costinha: Craque Mesmo Sem Jogar” e “Maniche: Craque Mesmo Jogando Muito Pouco”.

Em 2007, tornou-se responsável pela secção de ‘Desporto’ do Jornal do Fundinho.